Poder Público e investidores de BJI dormem, diante a exuberância da Serra do Quincas Reis

O Parque Ecológico da Serra do Quincas Reis alavancaria a economia de toda região, da Serra dos Quebrados até a Barra do Pirapetinga



Não é a primeira vez, que abordo esta região como alvo de investimento turístico, tanto do setor público como no privado, e as potencialidades são enormes...

...tanto que, mesmo sem sequer cogitar a exploração do que apresento nesta reportagem, já temos muito próximo do que seria uma das entradas do parque, dois estabelecimentos comerciais que foram empreendidos através do potencial turístico...

...os restaurantes “Pesque e pague das Palmeiras” e o “Cantinho da Mata”, ambos praticamente ao lado da estrada de acesso a serra pela Ponte da Lagartixa, em um local em que a natureza foi recuperada no local onde passava a antiga estrada, e que esses estabelecimentos não exploram.

O cenário em todo percurso da estrada velha da Serra do Quincas Reis, se transformou em um local de natureza exuberante, em estado bruto e com o rio Itabapoana protagonizando o cenário...

...que devido ao represamento da barragem da PCH Pirapetinga, no trecho registrado temos um local extraordinário para a prática de turismo e esportes náuticos, quanto mais pelo fato deste reservatório já estar regulamento pelo IBAMA...

...no programa denominado como PACUERA, Plano de Aproveitamento, Conservação, Uso em Reservatórios Artificiais, que permite a exploração econômica seja pela piscicultura ou no turismo.

A histórica Ponte da Lagartixa, compõe um cenário ainda não percebido pelo poder público e investidores bom-jesuenses

A sugestão pela criação do Parque Ecológico da Serra do Quincas Reis, abrangeria da entrada da estrada da Serra dos Quebrados até a Barra do Pirapetinga...

...criando assim uma grande região de oportunidades para os atuais proprietários rurais diversificarem suas atividades, inserindo o turismo como fonte de renda alternativa, podendo até ser a consolidada como principal...

...sem contar que a criação de um plano de diretrizes para a criação do parque, poderia regulamentar a exploração econômica de forma que estimule os investidores locais e oferecendo prioridades a eles, em vez de investidores de fora ocupando uma oportunidade que poderia ser nossa.

O papel a ser exercido pelo poder público, será basicamente o de regulamentador da criação do parque, que poderia ser na modalidade “refúgio da vida silvestre”...

...de forma que não envolva processos de desapropriação, os sítios e fazendas existentes em toda área a ser preservada, não teriam suas titularidades comprometidas...

...cabendo ao poder público investir nas melhorias de acesso, como pavimentar poucos e pequenos trechos que são de inclinação acentuada, sinalizar as vias de acesso, implantar lixeiras e estruturas para lazer, como mesas e bancos...

...além de instalar alguns mirantes em pontos estratégicos do alto da estrada, com uma vista panorâmica que pode ser contemplada em pelo menos dois ângulos, podendo ainda o poder público até criar uma área para acampamento.

Cartão postal do alto da estrada velha da Serra do Quincas Reis, o rio Itabapoana e as serras, da Boa Vista e do Cachoeirão no fundo,

A criação do Parque Ecológico da Serra do Quincas Reis ofertaria inúmeras opções turísticas e de lazer para os visitantes, ressaltando que temos nele o trecho final do riacho Sacramento...

...que oferece totais condições de balneabilidade sem riscos de afogamentos, e ainda temos já pronta, uma pista de caminhada no meio da mata fechada que nos leva arte a margem do rio, em um ponto de potencial indiscutível para realizar passeios de escuna...

...podendo partir deste ponto abordado e seguir rio acima até nas proximidades da usina Franca Amaral, podendo até visualizar a sempre oculta Cachoeira do Inferno.


Toda região proposta para a criação deste parque ecológico, já está preservada como Área de Preservação Permanente, sob responsabilidade jurisdicional da concessionária “Global Contour”, que administra a PCH Pirapetinga...

...e o município poderia incorporar boa parte dessa área como patrimônio público, como se fez no Parque Natural Municipal Laranjeira de Rosal, e assim instituir o parque ecológico municipal.


 

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