Potencial turístico BJI | Pirapetinga de Bom Jesus, bucolismo e história na região serrana

Na bandeira do município de Bom Jesus do Itabapoana está ilustrados as três principais atividades econômicas na época em que a mesma foi idealizada. 

E o tripé econômico de BJi no café, na cana-de-açúcar e na pecuária leiteira de fato proporcionava uma considerável força motriz na formação de nosso mercado interno. 

Entretanto essas atividades tiveram protagonismo até o final dos anos oitenta, e com a transformação do mundo e do próprio país a partir dos anos noventa, muitas transformações chegaram à cidades como Bom Jesus do Itabapoana.

E por conta da falta de planejamento estratégico e de visão das transformações que ocorrem frequentemente, cidades como a nossa Bom Jesus pararam no tempo, tiveram o potencial agrícola asfixiado pelo êxodo rural e o mercado estagnado pela total ausência de políticas públicas para incrementar e aquecer o comércio e a indústria local. 

Mas nada está perdido, e quando tivermos governantes com visão estratégica e um pouco de ousadia, podemos um dia vislumbrar nossa independência econômica através do turismo rural e ecológico.


Desde 2011 que venho divulgando as intermináveis maravilhas da região serrana de Bom Jesus do Itabapoana, e a implantação de um parque ecológico é um projeto viável e de grande potencial de captação de recursos financeiros para o incremento da infraestrutura da região para atrair uma quantidade de turistas em número suficiente para tornar este seguimento sustentável e permanente. 

Não podemos confundir projeto turístico, com eventos culturais em datas sazonais. 


E nossa região serrana tem potencial suficiente para se criar dois circuitos turísticos em um grande “Parque Nacional do Alto Itabapoana”, em que estariam envolvidos os municípios vizinhos de Bom Jesus do Norte e São José do Calçado em um consórcio gerido pelo Instituto Chico Mendes e supervisionado pelo IBAMA.

Um dos circuitos sugeridos neste parque seria o da região do Pico da pedra Branca, que se localiza em Pirapetinga e conta com a maior reserva de Mata Atlântica de toda região serrana, e este circuito ainda abrangeria Barra do Pirapetinga com suas cachoeiras e opções de lazer no Bar do Edésio e no Pesque e Pague das Palmeiras. 

Junto neste circuito ainda pode agregar a  Serra do Quincas Reis com a região do Caeté e Quebrados. 

Em Dores do Rio Preto temos um exemplo que pode ser seguido no trabalho realizado na comunidade de Pedra Menina quando foi implantado o portal capixaba  do Parque Nacional do Caparaó. Importante ressaltar que a vizinha Bom Jesus do Norte está inserida no circuito turístico do Parque Nacional do Caparaó, e nosso projeto pode ter grande influência da direção do PARNA Caparaó.



O potencial turístico de nossa região serrana é a grande aposta para o futuro de Bom Jesus do Itabapoana, sem dúvidas que se elaborar um projeto transparente e sério, as próprias concessionárias das quatro usinas de energia podem ser grande parceiras neste grande projeto a ser debatido como meta de geração de empregos, renda e preservação do meio ambiente em Bom Jesus do Itabapoana.

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